VŌX lança álbum aborda temas como neurodivergência

VŌX lança álbum de estreia que aborda temas como neurodivergência e resiliência

VŌX lança álbum aborda temas como neurodivergência
CAPA

A música de Sarah Winters, mais conhecida como vōx, se destaca por entrelaçar, de forma intrincada e sensível, temas como neurodivergência e resiliência, enquanto se embrenha por paisagens sonoras eletrônicas que desafiam os limites dos gêneros musicais.

Seu aguardado álbum de estreia, All My Best Friends Are Ghosts, propõe uma exploração profundamente pessoal e reveladora da identidade. Através de 10 faixas autorais, a multiartista de Los Angeles compartilha suas experiências com dor crônica e autismo, ao mesmo tempo em que reflete sobre a incessante busca humana por conexão e pertencimento.

Mais do que uma obra sonora, o álbum se configura como uma jornada de cura, mergulhando em sentimentos profundos de ansiedade, vergonha e suas experiências complexas dentro da igreja.

Cada canção, assim, se torna um relato honesto e emocional de autodescoberta e superação, onde a artista se expõe e, ao mesmo tempo, se fortalece.

Coproduzido por Anwar Sawyer (Jack Harlow) e Alex Tanas (Sabrina Claudio), All My Best Friends Are Ghosts inclui os singles já lançados “In Their Image”, “I Hope” e “Wild Animal”.

A faixa-título surgiu em 2011, a partir de uma experiência de solidão profunda e isolamento em uma nova cidade, após passar tempo demais no Tumblr.

Uma década depois, vōx revisitou a faixa, explorando a natureza efêmera das amizades pela internet — conexões que permanecem no vazio, desvinculadas da realidade.

“Having Me” está profundamente ligada à assexualidade.

“É uma canção que comecei a escrever em 2007, quando estava na faculdade e tentando lidar com a ideia de perder a virgindade para ser legal, aberta e definitivamente, NÃO uma pudica”, revela.

A música

A música começa com versos sobre querer perder a virgindade, mas sentir o corpo travando e dizendo não: “Eu disse a mim mesma que não ia esperar, mas, por inércia, minha falta de movimento deixa bem claro o que estou fazendo.

Eu me preocupo com o quanto sou útil para você. Se eu não te der tudo o que você quer, sei que você vai encontrar outra pessoa para isso.”

“Eu tinha as noções preconcebidas que muitas pessoas têm de que pessoas assexuadas não fazem sexo, não conseguem desfrutar do sexo, não se masturbam, etc.

Eu havia feito todas essas coisas e, por isso, nunca considerei esse rótulo.

Eu atribuía a minha aversão ao sexo a traumas passados, agressão sexual e ao fato de ter crescido em um ambiente religioso”, finaliza.

Quando recebeu o diagnóstico de autismo aos 35 anos, as peças realmente começaram a se encaixar para vōx.

Estudos mostram que pessoas autistas são queer (ou pelo menos abertamente queer) em taxas muito mais altas do que pessoas neurotípicas, e também são assexuadas em taxas mais altas.

“Acho que talvez seja uma questão de experiência sensorial desconfortável, pelo menos para mim, isso é uma grande parte disso”, diz.

As performances ao vivo de vōx carregam a mesma intensidade teatral de nomes como FKA Twigs, Sia e Björk, com a artista dominando a cena milimetricamente, enquanto a luz do palco atravessa suas muitas camadas, deixando-a tão exposta quanto as letras das canções que interpreta.

Kraftwerk

Vōx chegou a reunir 50 mil pessoas ao abrir para o Kraftwerk em Berlim, além de se apresentar em festivais como o Sónar Barcelona e o Mutek em Tóquio.

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Fonte: LAB 344

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