Winnie Jepkosgei Kimutai (KEN) vence não apenas prova, com o tempo de 1h07min50, mas também estabelece melhor tempo feminino em solo brasileiro.

A manhã de sábado foi de sol, paisagens deslumbrantes e emoção do início ao fim na orla carioca, onde aconteceu a tradicional prova dos 21K | Claro da Maratona do Rio.
O destaque do dia ficou por conta da queniana Winnie Jepkosgei Kimutai, que não apenas venceu a disputa como também estabeleceu o melhor tempo da história da prova em solo brasileiro: 1h07min50.
Com pace médio de 3min13/km, e seguida pela compatriota Vibian Chepkurui no segundo lugar (1h11min16), Kimutai reafirma a força do Quênia na elite mundial da corrida de rua. O recorde anterior era da também queniana Nelly Jepchumba (1h10m08s – 2024).
“Hoje estou muito orgulhosa! No início, nem passava pela minha cabeça que eu poderia alcançar essa marca. Mas, quando percebi que estava indo bem, dei o meu melhor”, disse Kimutai.
O pódio feminino também teve presença marcante brasileira. Franciane dos Santos Moura completou a prova com tempo de 1h16min34, ocupando o terceiro lugar, seguida por Jessica Ladeira Soares (1h16min56) e Kleidiane Barbosa Jardim (1h17min12), com a quarta e a quinta posição, respectivamente, mostrando a força do atletismo nacional na competição.
Franciane não escondeu a emoção: “Estou muito feliz com o meu resultado. Graças a Deus cheguei em 3o lugar, como a brasileira melhor colocada na prova, e representar o Brasil é muito gratificante pra mim.”
No masculino, o ritmo foi intenso e a liderança seguiu indefinida até os quilômetros finais.
O brasileiro Fábio Jesus Correia esteve o tempo todo no pelotão da frente, disputando com os africanos.
Foi justamente no final da prova que o etíope Bayelign Teshager abriu vantagem, acelerou o ritmo e garantiu a vitória com o tempo de 1h02min50.
Os quenianos
Os quenianos Nicolas Kiptoo Kogsei e Luce Kiprop Koech vieram logo atrás. Fábio cruzou em 4º lugar, com o tempo de 1h03min26, e Giovane finalizou em 5º, com 1h04min47.
“Estou muito feliz por vencer a Meia Maratona do Rio.
O vento estava muito forte e dificultou um pouco, mas tive um ótimo desempenho. Espero estar aqui novamente no ano que vem”, disse Bayelign Teshager.
O brasileiro Fábio Jesus também celebrou: “A sensação é de dever cumprido.
Tô feliz demais com o meu resultado, a prova tem um nível muito alto.
Eu gosto de competir com os quenianos, porque eles não dão moleza.
E parabéns também para o Giovane, grande guerreiro e veterano.
Eu tô muito feliz, independente da colocação, o importante é estar aqui.
Agora é só agradecer a Deus por me dar forças de continuar, de estar representando o Brasil, a adidas, o exército brasileiro.
E a minha Bahia, claro, que tá na torcida, o meu sertão baiano, esse meu povo que eu amo demais, e eu tenho fé em Deus que a gente vai longe ainda”.
Além dos atletas da elite, a prova contou com a participação de milhares de corredores amadores, cada um com seus próprios objetivos e desafios pessoais.
Foi uma celebração da corrida como ela é: diversa, acessível e transformadora.
A tradicional disputa das handcycles também marcou presença, reforçando a Maratona do Rio como um espaço inclusivo, onde todos têm vez.

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Fonte: Assessoria Bianco
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