Documento da PlanetaEXO revela turismo comunitário que une conservação, renda e cultura

Turismo que Mantém a Amazônia Viva chega aos poucos after COP30 em Belém, com a proposta de ligar discurso climático à prática local. O documentário da PlanetaEXO tem duração de cinco minutos e mostra como viagens sustentáveis podem orientar a conservação da floresta e gerar renda para as comunidades da região, mantendo o ecossistema vivo enquanto se fortalecem modos de vida locais.
Dirigido por Lucas Ribeiro, fundador e CEO da PlanetaEXO, o filme traz relatos de moradores que substituíram atividades extrativistas por turismo de base comunitária. Ao receber visitantes, compartilhar saberes tradicionais e cuidar do território, eles demonstram que é possível preservar a floresta sem abrir mão da dignidade econômica das famílias que vivem nela.
Os números reforçam a urgência desse movimento. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, a Amazônia Legal teve 5.796 km² desmatados, menor índice em mais de uma década (PRODES/INPE). Contudo, o fogo responde por quase 40% dessas perdas, sinalizando que a pressão persiste. Em 2025, a PlanetaEXO registrou um aumento de 210% no fluxo de turistas para a região, com viajantes vindos dos EUA, França, Alemanha e outros países. Dados do Banco Mundial indicam que o turismo sustentável já movimenta cerca de US$ 2,3 bilhões por ano na Amazônia, ainda distante dos US$ 45 bilhões das atividades extrativistas, mas em rápido crescimento.
Entre as falas, Roberto Brito — ex-madeireiro e hoje empreendedor do turismo — resume a mudança: turismo ensina que preço não é valor. O filme reforça o foco nas pessoas por trás desses esforços e mostra como suas trajetórias tornam a COP30 mais presente no cotidiano local. O PlanetaEXO, por sua vez, sinaliza crescimento contínuo de viagens responsáveis, fortalecendo parcerias com comunidades, guias e projetos de conservação.
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