Instituto Casagrande realiza seminário gratuito sobre inclusão e linguagem
A dificuldade de se expressar, compreender instruções ou participar de conversas em sala de aula pode esconder mais do que timidez. São sinais de possíveis transtornos da comunicação — condições que interferem na fala, na linguagem e na compreensão, e que impactam diretamente o aprendizado e a convivência escolar. Invisíveis a olho nu, esses desafios comprometem a aprendizagem e, muitas vezes, passam despercebidos por professores e famílias.

Estudos mostram que cerca de um quarto das crianças em idade escolar apresenta algum tipo de alteração na fala ou linguagem, muitas sem diagnóstico. Entre os transtornos mais comuns estão o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL), as alterações fonológicas e o mutismo seletivo. Quando não identificadas, essas condições afetam a autoestima e podem levar ao isolamento, criando barreiras silenciosas dentro da escola.
“Um aluno com dificuldade de comunicação não é desinteressado. Ele enfrenta uma barreira real que precisa ser compreendida e acolhida”, explica Ronaldo Casagrande, vice-presidente do Instituto Casagrande. Segundo ele, preparar os educadores para identificar esses sinais é essencial para romper o ciclo de exclusão e construir um ambiente de aprendizagem mais justo e inclusivo.
Com esse propósito, o Instituto Casagrande promove, de 10 a 13 de novembro, o Seminário sobre Transtornos da Comunicação na Escola. Totalmente online e gratuito, o evento reunirá especialistas em linguagem e educação para discutir estratégias práticas de inclusão, como Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) e o papel do Processamento Auditivo Central na aprendizagem. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com uma educação em que todos — inclusive quem ainda busca encontrar sua voz — possam aprender e se expressar plenamente.
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