Festival Sesc Culturas Negras chega em sua segunda edição

Festival Sesc Culturas Negras chega em sua segunda edição com a valorização e o reconhecimento das existências negras

Entre os dias 10 e 15 de junho, o Sesc São Paulo realiza mais uma edição do Festival Sesc Culturas Negras.

Com uma programação extensa, diversa e gratuita, reafirma o compromisso da instituição com o reconhecimento, a valorização e a difusão das expressões culturais negras, em suas múltiplas linguagens, territórios e temporalidades.

O fio condutor da curadoria é a celebração do reconhecimento das existências negras como potências criativas que atravessam o tempo e seguem moldando o presente.

Partindo da existência negra, o público é convidado a transitar por diferentes “Quintais”, cada um deles dedicado a dimensões específicas da experiência negra no Brasil: corporeidades, ensinagens, festejos, erês, imagem, ofícios, teatralidades e samba.

Ao todo, oito unidades do Sesc na capital recebem apresentações artísticas, rodas de conversa, vivências, oficinas, mostras audiovisuais e outras atividades, em diálogo com artistas, coletivos, mestres e mestras da cultura negra, lideranças comunitárias e pesquisadores.

Entre os destaques da programação estão a participação do sociólogo e escritor Muniz Sodré, da Orquestra e Balé Afrikanse, da Cia. Afro Oyá e do tradicional grupo Jongo da Serrinha (RJ).

Também marcam presença nomes como KL Jay, Gal Martins, Tiganá Santana, Erica Malunguinho e Sandra Petit.

A jornalista Didi Couto e o cantor Salgadinho se encontram no palco para uma edição especial ao vivo do podcast Mais Preta, e a estilista Isa Silva apresenta o desfile-performático Acredite no seu Axé, reafirmando a potência da moda como expressão de identidade e cultura negra.

A programação musical inclui ainda o show Walmir Borges convida Mário Lúcio, unindo a versatilidade do artista brasileiro à riqueza rítmica e poética do cantor e multi-instrumentista cabo-verdiano.

Destaques da programação:

ABERTURA

Intervenção
Encruzilhadas

Na arte, as encruzilhadas são momentos de convergência e aproximações entre diferentes influências, estilos e ideias.

Elas representam o encontro de culturas, épocas e técnicas, a partir do qual artistas e públicos se veem diante de escolhas criativas que podem redefinir suas obras e trajetórias.

Com Zé Manoel, compositor, cantor e pianista que transita entre música erudita, jazz, MPB e ritmos afro-brasileiros.

Ayô Tupinambá, artista multifacetada, atuante nas artes do canto, teatro e literatura.

Mel Duarte, escritora, poeta, slammer e produtora cultural paulistana.

Safira Sacramento, bailarina baiana e uma das componentes do Balé da Cidade de São Paulo. Guinho Araújo, dançarino e faz parte do elenco de baile de diversos artistas do pop brasileiro.

Dia 10/6. Terça, 18h30.
Sesc Vila Mariana.

Apresentação
Muniz Sodré e Orquestra e Balé Afrikanse

Encontro com um dos maiores estudiosos brasileiros nas áreas de mídia, identidade, racismo e cultura afro-brasileira.

Em seguida, apresentação da Orquestra e Balé Afrikanse, compostos por músicos, percussionistas e dançarinos africanos e/ou imigrantes residentes no Brasil, unidos para revelar a riqueza e a diversidade da cultura africana por meio da música, dança, corporeidade, tambores, melafonia e cordas.

Com Muniz Sodré, sociólogo, jornalista, tradutor e professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Autor de mais de 40 livros, é ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional e, atualmente, escreve como colunista na Folha de S. Paulo.

Orquestra e Balé Afrikanse reúnem artistas vindos de países como Moçambique, Guiné Conacri, Senegal, Nigéria, Congo e África do Sul.

Direção artística: Ermi Panzo / Direção musical: Otis Selimani e Akìnrulì / Artistas: Clarah Parker-Swatson, ModouKara, Ermi Panzo, Mariama Kamara, Ajuku, Leonardo Matumona, Jéssica Areias, Otis Selimani, Akìnrulì, Safira Azuli Lazulí, Marina Kese, Moustapha Diene e Lamine Haba.

Programação completa está disponível em: sescsp.org.br/culturasnegras