Diversos coletivos marcam festival

agosto 5, 2024

Cultura, Festivais, Music On, Teatro

Teatro, música, documentário e diversos coletivos marcam festival do Bando Trapos na zona sul de SP

Em meio a uma profusão de linguagens e reunindo vários coletivos, o festival Celebração Poranduba -Edição Sobre Rodas acontece de 7 a 10 de agosto em diversos locais da zona sul de São Paulo de forma gratuita. Idealizado pelo coletivo teatral Bando Trapos, o projeto tem parceria com a Cooperativa Paulista de Teatro e com o apoio da 40ª Edição do Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. O festival marca a estreia da companhia na curadoria e organização de um festival do próprio grupo.

A programação conta com intervenções artísticas, sessões de música ao vivo, exibições do documentário Terristória Poranduba seguidas de Caldos e Causos, e apresentações dos processos criativos dos integrantes do Bando Trapos. As atividades acontecem na Praça do Campo Limpo, Chácara do Jockey e a nova sede do coletivo teatral Bando Trapos. A iniciativa tem como objetivo principal ouvir e contar histórias de e para o território, em diversas linguagens, em espaços parceiros, recebendo grupos e artistas que dialogam com a pesquisa na questão do encontro, a troca, a celebração.

Além do Trapos, o público pode ver trabalhos de coletivos como Cia Teatral as Graças, Cia dos Inventivos, Dêssa Souza e os Juremas, Ciclistas Bonequeiros, Sarau do Binho, Cia. Madeirite Rosa, Bando Mukuvu Cia Cênica, Brava Companhia, Congada de São Benedito de Cotia.

“As rodas sobre as quais nos movemos pelo mundo afora também são as rodas que nos acolhem quando voltamos e temos histórias pra contar. Sobre Rodas é nossa Poranduba. Nosso caminhar também é feito em rodas, afinal, não caminhamos só. E são tantas boas companhias que encontramos ao longo dessas estradas rodadas que queremos celebrar com elas por aqui, nosso terreiro cheio de curvas e ladeiras”, ressalta Daniwel Trevo.

O Bando Trapos conta com sede no Campo Limpo – Zona Sul da Cidade de São Paulo. Seus trabalhos possuem forte influência de elementos da cultura popular vivenciadas no bairro e caminha em direção a uma pesquisa imersa pelo território, bebendo das inúmeras formas e linguagens, e absorvendo as suas histórias. Na medida que se nutre desse território, participa de sua construção poética.

O grupo nasceu no ano de 2014 e atualmente possui repertório com os seguintes espetáculos: Mephisto Injustiçado (2013); Foi o que ficou… do Bagaço (2015), O Pequeno Circo de Trapos (2017), experimento cênico Vozes do Campo Limpo (2019), Pirajussara Vozes à Margem (2021), o cortejo-intervenção Patuscadas de Quintal, e o ciclo de contação de histórias “TerriStórias” criados pelo grupo em 2024.