O espetáculo, inspirado no “Livro de Linhas”, já publicado, costura narrativas ficcionais criadas pelos integrantes do grupo por meio do método A Escrita na Cena®, desenvolvido pela diretora

Uma teia permeada por oito histórias criadas por atores-escritores; as histórias se passam em diferentes tempos e espaços e flertam com linguagens cênicas plurais.
“Elã” é o novo trabalho da Cia. Mungunzá de Teatro, dirigido por Isabel Teixeira. O espetáculo tem sua temporada de estreia no Sesc Pompeia, de 25 de setembro a 12 de outubro.
A dramaturgia foi criada pelos sete integrantes da companhia – Léo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias – e por Dilma Correa, convidada para este trabalho.
O método de criação foi A Escrita na Cena®, desenvolvido e registrado por Isabel Teixeira.
A trama costura as oito histórias criadas de forma coletiva, a partir da pulsão individual de cada artista.
As histórias se passam em diferentes linhas espaço-temporais, que vibram simultaneamente. São elas:
Um andarilho, dentro de um jogo de videogame, através dos diferentes tempos da linha da sua vida, tenta se livrar de uma herança ancestral deixada pelo seu pai.
Um ator – vendedor de morangos – tenta convencer uma renomada diretora a dirigir seu próximo espetáculo, incluindo sua mãe no elenco.
A mãe entra no espetáculo dirigido pelo filho e, cena após cena, vai se libertando do papel que lhe foi imposto.
Uma mulher, após construir uma família de alta performance, decide matar a família, para realizar seu sonho de ser cantora de boate, honrando sua avó, vítima da Guerra Civil Espanhola.
Uma mãe, enquanto enfrenta o luto e cria os filhos, reacende a sexualidade reprimida em suas ancestrais, através de uma retomada do poder feminino.
Um homem descobre
Um homem descobre, na morte, o maior empreendimento capitalista de todos os tempos: a empresa “Animador de Velórios”.
Uma mulher, convencida de ser uma aranha tecendo o destino do mundo, tenta impedir uma explosão, voltando no tempo e manipulando cada passo dos envolvidos.
Um homem-bomba, ao se explodir, deixa pistas para sua filha, guiando-a por um outro olhar sobre o mundo.
Segundo a diretora Isabel Teixeira, não há hierarquia entre as histórias.
“Não há história protagonista. Mais do que destacar um ponto de vista individual, o processo teatral, aqui, protagoniza o espaço, uma ambiência, que rege o movimento, organiza os corpos e define os ritmos da narrativa.
As histórias são um exercício de fabulação; fabular é algo inerente a qualquer ser humano.
A sua fabulação é tão potente e poderosa quanto a minha e quanto a de uma criança, que para na praça pra ver um teatro de rua, por exemplo”, revela.
Para deixar essa experiência cênica ainda mais interessante, as narrativas transitam entre diferentes gêneros, de acordo com as pulsões propostas por cada criador.
Em alguns momentos, a peça tem encenação mais naturalista e dramática; em outros, flerta com os universos dos musicais e da performance.
“Mas, a palavra é sempre o foco do trabalho”, ressalta a diretora.
Outro aspecto importante da montagem é a dimensão musical e sonora.
Ao longo da encenação, uma paisagem sonora vai sendo tecida gradualmente, por meio do acúmulo de elementos: sons cotidianos, ruídos, texturas e fragmentos melódicos compõem um ambiente que atravessa as cenas.
Em determinados momentos, essa paisagem se adensa, e transborda em canções – explosões poéticas que condensam tensões e revelam camadas emocionais das personagens.

Sinopse
Em uma espiral do tempo, oito histórias se cruzam em camadas sobrepostas. Cabe ao público escolher seu ângulo, e montar a teia da narrativa.
Um andarilho, dentro de um jogo de videogame através dos diferentes tempos da linha da sua vida, tenta se livrar de uma herança ancestral deixada pelo seu pai.
Um ator e vendedor de morangos tenta convencer uma renomada diretora a dirigir seu próximo espetáculo, incluindo sua mãe no elenco.
A mãe entra no espetáculo dirigido pelo filho e, cena após cena, vai se libertando do papel que lhe foi imposto.
Uma mulher, após construir uma família de alta performance, decide matar a família, para realizar seu sonho de ser cantora de boate, honrando sua avó, vítima da Guerra Civil Espanhola.
Uma mãe, enquanto enfrenta o luto e cria os filhos, reacende a sexualidade reprimida em suas ancestrais, através de uma retomada do poder feminino.
Um homem descobre, na morte, o maior empreendimento capitalista de todos os tempos: a empresa “Animador de Velórios”.
Uma mulher, convencida de ser uma aranha tecendo o destino do mundo, tenta impedir uma explosão, voltando no tempo e manipulando cada passo dos envolvidos.
Um homem-bomba, ao se explodir, deixa pistas para sua filha, guiando-a por um outro olhar sobre o mundo.
Serviço
Elã, uma produção da Cia. Mungunzá de Teatro a partir do Livro de Linhas
Temporada: 25 de setembro a 12 de outubro de 2025
Estreia na quinta-feira, dia 25/09.
Sessões duplas às sextas, às 16h e às 20h.
Segunda e terceira semana – de quarta a sábado às 20h
Domingo às 18h
Sesc Pompeia – R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP
Ingressos: R$70 (inteira), R$35 (meia-entrada) e R$21(credencial plena)
Vendas online em sescsp.org.br
Classificação: 18 anos
Duração: 105 minutos
Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
Teatro é Semana Pop
Fonte: Pombo Correio Assessoria de Comunicação
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