Evento reúne líderes de mercado para debater autenticidade, comunidade e profissionalização no ecossistema de criadores

A CEEX (Creator Economy Experience) reuniu alguns dos principais nomes da economia criativa brasileira em São Paulo e escancarou que o setor já opera em chave de indústria, não mais como nicho experimental. Com curadoria da Creators Brands, os painéis conectaram creators, marcas, agências, plataformas e academia em torno de quatro eixos centrais — autenticidade, comunidade, profissionalização e novas narrativas — com o Palco ESPM ampliando o diálogo entre executivos, pesquisadores e influenciadores sobre métricas, regulação e futuro da influência.
Logo na abertura, o debate sobre “autenticidade como novo ativo” cravou o tom do encontro ao mostrar como relações genuínas com a audiência aumentam o valor estratégico dos criadores para marcas e plataformas. Na sequência, mesas como “O Algoritmo das Mães” revelaram a força da creator economy materna como motor de consumo, enquanto o painel “Sua Maravilhosa”, em parceria com a Endemol Shine Brasil e GNT, discutiu o papel da TV como vitrine ainda poderosa, hoje integrada de forma orgânica ao ecossistema digital para potencializar narrativas que nascem online.
Outro eixo forte da programação foi a virada “da influência ao negócio”: conversas entre Creators Brands, agências e parceiros mostraram como criadores deixam de atuar como talentos isolados para se estruturarem como empresas, com gestão, estratégia e planejamento de longo prazo. Painéis focados em presença digital, comunidade e storytelling contínuo reforçaram que relevância hoje se constrói em narrativas consistentes, enquanto a mesa com executivos de marcas como Nubank e Spark evidenciou que, quando o creator entra desde o início dos projetos, a influência passa ao centro da estratégia corporativa.
Nas falas de lideranças como Ingrid Spyker e José Alexandre Abramo (Creators Brands) e Rafael Coca (Spark), a CEEX apareceu como retrato de um ponto de virada: autenticidade, comunidades fortes, visão analítica e gestão profissional deixam de ser “tendência” e passam a formar um sistema integrado que reposiciona toda a cadeia. O consenso é que a Creator Economy brasileira entra em fase mais madura, multidimensional e responsável, na qual criadores assumem de vez o papel de protagonistas na definição de marcas, comportamentos e cultura.
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