Projeto celebra 2ª edição com galerias a céu aberto e foco na preservação da água
A 2ª edição do Arte nas Águas de Minas entregou os murais de Frutal e inicia, em 3 de novembro, a etapa de Pompéu, penúltima cidade do circuito antes do encerramento em Belo Horizonte. Realizado pelo Ministério da Cultura e APPA – Cultura & Patrimônio, com patrocínio da Copasa via Lei Rouanet, o projeto tece um mosaico de cores e reflexões sobre sustentabilidade no interior de Minas.
Em Frutal, Gustavo Queiroz (Monstrim) e Luka Ferreira (Bão Uai) assinaram murais na sede da Copasa, ao lado da convidada nacional Ani Ganzala (BA). Entre as obras, destacam‑se “Gigante Rio Grande”, homenagem ao ecossistema do Rio Grande com garça em voo, “Genoma Bão”, que funde biologia e cultura ribeirinha em uma hélice de DNA, e três painéis de Ani (“A Vida É Fruição”, “Cerrado” e “Tamanduá‑Bandeira”), celebrando ancestralidade, biomas e equilíbrio ambiental; houve ainda oficina de arte urbana com recuperandos da APAC local.
Em Pompéu, os artistas Alan Martins (SNUP) e Sara Silva (Sativa), selecionados por edital, recebem o convidado paraense Bonikta para iniciar as pinturas a céu aberto, com processo criativo acompanhável pela população. A entrega dos murais está prevista para 14 de novembro, e no dia 13/11 haverá oficina de muralismo com estudantes; detalhes serão comunicados nas redes do projeto.
No total, esta edição contempla Alfenas, Brasília de Minas, Teófilo Otoni, Frutal e Pompéu, reunindo 18 artistas (seis nacionais, curadoria de Juliana Flores, e 12 locais por edital). A coordenação ressalta o impacto social e o sentimento de pertencimento gerados pelas obras, enquanto a Copasa destaca os murais como ferramentas de educação ambiental que reforçam a água como bem coletivo e finito.
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