As canções que ela fez pra mim” traz axé pop, cumbia e clima de carnaval em Salvador

A cantora e compositora Alinne Rosa lançou ao meio-dia desta sexta (12) a segunda parte de “As canções que ela fez pra mim”, completando o conceito iniciado com “As canções que eu fiz pra ela”. Nesta nova etapa, a artista troca o tom mais íntimo e curativo do primeiro volume pela vibração da rua, do trio elétrico e da energia coletiva do verão baiano. O lançamento em 12/12, exatamente às 12h, simboliza esse estopim de calor, festa e carnaval, marcando também uma fase de renovação criativa em que Alinne abraça de vez liberdade, pertencimento e axé como força vital.
O projeto se estrutura como um jogo de espelhos: a capa mostra duas Alinnes em reflexão, representando a dualidade entre uma versão mais pessoal e outra mais quente e carnavalesca. Esse diálogo atravessa o interlúdio “Uníssono”, que reforça a ideia de que obra, identidade e carnaval são construções coletivas, em movimento contínuo, como o próprio verão de Salvador. Musicalmente, o álbum combina axé pop, cumbia, grooves eletrônicos e melodias pensadas para coro, traduzindo o espírito expansivo da rua. A artista define o disco como um convite para viver junto, dançar e cantar em bloco, em agradecimento ao que recebeu nesse processo.
Entre as faixas, “Canto Carnaval” se destaca como possível hino da temporada. A música começa com violino e se transforma em uma ode ao Carnaval, descrevendo imagens e sensações que falam direto com quem vive a festa como parte da própria identidade. O clipe, uma homenagem aberta ao axé e ao trio elétrico, amplifica essa força ao retratar o arrepio coletivo da rua, com uma produção crescente pensada para ecoar na pipoca, nos blocos, nos camarotes e em qualquer canto onde o carnaval seja modo de existir. Já “Cumbia de Trio” abre o volume com um retrato quente e malicioso do verão baiano, misturando cumbia, axé pop e clima coreográfico guiado pelo comando “Estátua… rodou, desceu, subiu”, e um refrão que resume o espírito da temporada: dançar com todo mundo, inclusive com a própria solidão.
“O Bloco Mais Bonito da Cidade” leva o axé a um encontro com elementos de trance, em uma faixa com pulsação de trio elétrico e linguagem direta, típica do verão de Salvador, muito conectada à atmosfera do “Bloco O Vale”. Para fechar, o álbum traz uma nova versão de “Acredite no Seu Axé”, sucesso de 2025, agora expandindo sua mensagem de força e renascimento dentro da narrativa das duas partes do projeto. A releitura funciona como lembrete de que, depois de atravessar processos internos e sombras, a luz volta – e com ela o axé que move a vida, a avenida e a própria trajetória artística de Alinne Rosa.
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