Risco Festival 2025 celebra arte queer em quatro dias
Risco Festival 2025 chega à sua sexta edição mantendo a proposta de espaço aberto à experimentação e à celebração das artes em várias linguagens. De 11 a 14 de dezembro, a programação é gratuita e propõe encontros entre performance, música, moda e artes visuais, articulando temas de subjetividades, redes afetivas e prática criativa compartilhada. Sob a curadoria de Natalia Mallo, o festival tem consolidado uma linguagem que dialoga com questões de direitos humanos e perspectivas LGBTQIA+ na América Latina e além.
Entre os destaques, a instalação de Euphorbia Peregrina transforma plantas silvestres coletadas na cidade em um herbário vivo que dialoga com imagem, som e escrita. O show BTS (Bicha Travesti Sapatão) reúne Yantó, Indra Haretrava e Maria Beraldo, criando uma experiência de música queer que cruza performance e política. Também está anunciada a leitura do livro Antígona Travesti, de Renata Carvalho, além do Noite Drag Apocalipsync, em parceria com o Coletivo Acuenda, com premiação em dinheiro para performances sobre a crise climática.
A edição reforça o espírito de laboratório do Risco: encontros entre artistas de diversas origens e espécies de linguagem, com ações presenciais e online que aproximam públicos e debates críticos. A edição de 2025 acontece em espaços como a Casa Farofa, o Pavilhão da Bienal de São Paulo e o Bar Tiquim, mantendo a entrada gratuita mediante lotação e convidando a participação de comunidade, crítica e público.
Informações @riscofestival
Confira abaixo a programação completa:
Instalação de Euphorbia Peregrina
De 11 a 14 de dezembro, das 17h às 22h
Casa Farofa, Sala 2
Projeto realizado com apoio da Temporada França Brasil 2025
A artista francesa Euphorbia Peregrina apresenta uma instalação criada a partir da coleta diária de plantas silvestres, formando um herbário que combina imagem, som e escrita. O trabalho nasce de uma residência realizada na França em colaboração com Maria Beraldo e propõe um atlas sensorial em que a planta assume voz e ritmo em diálogo com o território.
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