Um álbum que cruza amizade, psicologia e referências de rock, samba e jazz entre crônicas da vida cotidiana de jovens brasileiros
Talvez Seja Só Eu é o segundo álbum do projeto autoral do músico Bruno Benzaquêm, que também atua como psicólogo e psicopedagogo. A banda, formada por André Luiz Rosa, André Urso Santos, Felipe Musa e João Carstens, reúne amigos de longa data e reflete a soma de vários trabalhos que convivem em momentos distintos. O resultado é uma estética que transita entre rock, samba e jazz, costurando histórias de vida com a honestidade de quem observa o cotidiano.
O disco trabalha a busca pela felicidade na pós-modernidade, apresentando crônicas de jovens adultos brasileiros imersos em psicologia, sociologia e a cultura veloz dos vídeos on-line. As influências vão de Talking Heads e Beatles a Jorge Ben e Tim Maia, num diálogo entre humor e sensibilidade que valoriza a amizade e a convivência do grupo. Bruno aponta que o processo foi, quase, Gestaltico, envolvendo toda a banda na construção das letras e dos sons.
Entre as faixas, a variada paleta sonora se revela: Não Me Deixam Em Paz começa com piano martelado e uma nostalgia de video game; O Limite Ficou Pra Trás mistura art-pop, pós-funk e coral juvenil; Espera Por Mim dialoga com samba-rock e tragédias recentes; Mais Uma Vez (Insistir é Bobagem) aborda relacionamentos tóxicos com leveza; Eu Entendo e Eu Quero Ser Você fundem MPB, psicodelia e referências dos anos 80.
Com a banda atuando em várias frentes — educação, engenharia, design, música — o álbum celebra a convivência entre diferentes caminhos de vida que, juntos, criam arte. O material completo, incluindo capa, encarte, fotos e músicas, está disponível online, com vídeos que ajudam a compreender a proposta do projeto.
Ouça aqui https://bfan.link/nao-me-deixam-em-paz
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