“O Escultor do Vento” chega ao streaming remasterizado; Guinga é convidado especial no projeto “Mills e uma Noite”
Carlos Malta inicia as comemorações de 50 anos de carreira no dia 28 de novembro, no Manouche (Rio de Janeiro), com um show que marca o relançamento de “O Escultor do Vento” em todas as plataformas digitais pela Mills Records. Gravado entre 1996 e 1997 e lançado originalmente em tiragem limitada, o álbum chega remasterizado ao streaming pela primeira vez, reafirmando o lugar de Malta como referência dos sopros na música instrumental brasileira.
Integrando o projeto “Mills e uma Noite”, a apresentação alterna performance e conversa com o público, num formato que revela bastidores, processos e afetos ao redor das canções. Malta revisita o repertório do disco construindo “orquestras de vento” ao vivo, com pedais e camadas de saxes e flautas, num passeio por texturas, improviso e invenção sonora que definem sua assinatura artística.
O compositor e violonista Guinga — parceiro de longa data e presente no álbum original — faz participação especial, adicionando novas nuances ao encontro. Em tributo, define o amigo como “pai, filho e espírito de saxes e flautas”, imagem que sintetiza a potência poética e a liberdade criativa de Malta ao transformar ar em ritmo, melodia e percussão.
Lançado em 1997, “O Escultor do Vento” abriu a trajetória solo do músico após sua passagem pelo grupo de Hermeto Pascoal, com colaborações de Lenine, Jane Duboc, Guinga, Nico Assumpção, Nelson Faria, Leandro Braga e Robertinho Silva. Aclamado pela crítica, o trabalho ganhou edição internacional em 1998 (Jeitinho Brasileiro) e consagrou a abordagem percussiva de sopros, como no arranjo de “Isso aqui o que é?/Na Cadência do Samba”, que simula uma batucada apenas com flauta, sax e clarinete.
Confira aqui o faixa a faixa por Carlos Malta de O Escultor do Vento
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