Romance de Ana Paula Couto aborda menopausa, etarismo e independência emocional

“Amor de Alecrim”, novo romance de Ana Paula Couto, dá continuidade à história de Amanda, protagonista de “Amor de Manjericão”, para mergulhar em temas como menopausa, aposentadoria, reencontro com amores do passado e a busca por autonomia. Com humor e sensibilidade, a autora ilumina a maturidade como um território de dúvidas, mas também de possibilidades, convidando leitoras e leitores a reconhecer a beleza dos recomeços.
Agora aos 50, Amanda equilibra dilemas familiares, afetivos e profissionais enquanto descobre novas paixões e redesenha a própria vida. A personagem, que já superou um divórcio e viveu um affair no primeiro livro, encara o presente com franqueza e coragem, reavaliando prioridades e fortalecendo sua independência emocional sem perder a ternura nem o senso de humor.
Fiel à assinatura de Ana Paula, a narrativa combina tom confessional, diálogos ágeis e elementos lúdicos — como a figura de uma curandeira e seus chás simbólicos —, misturando realismo e fantasia para tratar de autoconhecimento. O romance encara o etarismo e a invisibilidade feminina com leveza e profundidade, abrindo espaço para falar de desejo, cuidado e liberdade sem estereótipos.
Gestado a partir do diálogo com leitoras que se reconheceram em “Amor de Manjericão”, o livro traz uma Amanda mais dona de si, porém humana e vulnerável como qualquer uma de nós. Ao celebrar imperfeições e afetos maduros, “Amor de Alecrim” reafirma que nunca é tarde para florescer — e que a vida, mesmo prosaica, também tem seu lado mágico.
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