Livro de Tathiane de Lima Silva reúne amor, ancestralidade e autoconhecimento

“Alma Preta”, primeiro livro da mineira Tathiane de Lima Silva, publicado pela Sabiá Livros com incentivo do PMIC de Uberlândia, convida o leitor a uma jornada poética por identidade, ancestralidade, amor e espiritualidade, com prefácio do escritor Bruno Inácio. Em linguagem acessível e potente, a autora apresenta uma voz que se firma na cena contemporânea ao transformar vivências em versos que acolhem e provocam reflexão.
Dividida em três partes — Caminhos, Autorretrato e Amores —, a obra alterna denúncia e celebração para tratar do autocuidado, das dores do racismo e da beleza do cotidiano. A escrita nasce do que atravessa o dia a dia da poeta, buscando liberdade e expansão interior, em poemas que valorizam o encontro consigo e com a comunidade, sem abrir mão da ternura e da força.
O processo criativo se desenvolveu de forma orgânica ao longo de diferentes fases da vida, com intensidade durante a pandemia, quando desabafos de infância foram ressignificados como um grito de resistência. No prefácio, Bruno Inácio destaca a combinação de leveza e profundidade, rebeldia e afeto, reconhecendo em “Alma Preta” uma obra que transborda e oferece respiro diante das turbulências contemporâneas.
A autora, nascida em Ituiutaba e radicada em Uberlândia, é mulher preta, bacharel e mestre em Medicina Veterinária (UFU), graduanda em Filosofia e estudante de violão; atua no serviço público, teve poemas selecionados em concursos e mantém diálogo ativo com a literatura em redes e projetos de leitura. Suas influências passam por Milton Nascimento, Iza, Mateus Aleluia e Cecília Meireles, e seus poemas afirmam a fé na busca, na coragem e na transformação pela palavra.
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