Flip 2025: vivência imigrante em Londres inspira crônicas por Sandra Acosta em novo livro lançado pela editora Patuá

Escritora e mestra em Escrita Criativa, lança “Estações – Crônicas de uma vida em Londres”, obra que capta a essência da capital britânica por meio de um olhar estrangeiro. Publicado pela Editora Patuá, o livro é dividido em quatro partes – verão, outono, inverno e primavera –, seguindo o ritmo das estações do ano e das estações de metrô que marcaram a trajetória da autora na cidade.
“Quis captar não apenas a Londres dos cartões-postais, mas aquela que se revela nos pequenos encontros, nos trajetos cotidianos, nos silêncios entre uma estação e outra”, explica Sandra. O resultado é um mosaico literário que vai desde reflexões sobre grandes eventos históricos, como a morte da Rainha Elizabeth II e a coroação do Rei Charles III, até delicadas percepções sobre hábitos locais, diferenças culturais e a solidão peculiar do estrangeiro.
Sandra estará na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2025 para o lançamento da obra na Casa Gueto no dia 1, sexta-feira, às 15h. A autora também apresenta seu segundo livro “Poemagem” (Editora Arpillera) no dia 2, sábado, às 13h. Os visitantes da Flip poderão adquirir exemplares do livro diretamente no local. No dia 31/7, quinta-feira, Sandra faz outra sessão de autógrafos no estande do coletivo Escreviventes, localizado na Praça Aberta, das 10h às 14.
A autora, que viveu na capital britânica entre 2022 e 2024, transformou seu processo de adaptação e posterior despedida da cidade em matéria literária. “Escrever estas crônicas foi meu modo de elaborar o luto da partida e fixar na memória os detalhes que tornaram aquela experiência tão singular”, revela.
Na obra
Na obra, Sandra constrói pontes entre o pessoal e o universal, mostrando como a experiência do deslocamento pode ressignificar nossa relação com o conceito de lar. “Descobri que casa pode ser qualquer lugar onde estejam meus livros e as pessoas que amo”, reflete.
A autora traz influências que vão de Jane Austen a Virginia Woolf, passando por autoras contemporâneas como Martha Medeiros, Elena Ferrante e Claire Keegan. A estrutura do texto reflete a própria experiência da autora como imigrante e viajante: herança de uma família marcada por deslocamentos.
A autora, que já publicou outros dois livros, “Pra que varanda se a vista é feia?” (2021) e “Poemagem: poesia e colagem pra viagem” (2023), considera “Estações” um marco em sua carreira: “Ele representa meu amadurecimento como escritora e uma reconciliação entre minhas diversas versões, inclusive a da economista-bancária com a artista”.
Sobre a autora
Sandra Acosta é escritora, mentora de escrita criativa e colagista. Nasceu em Santos (SP), cresceu em Campinas (SP) e atualmente reside em São Paulo, capital. Mestre em Escrita Criativa pela Universidade de Coimbra, tem formação em Economia pela UNICAMP e mestrado em Desenvolvimento Econômico pela UFPR. Publicou os livros “Pra que varanda se a vista é feia?” (Letramento, 2021) e “Poemagem” (Arpillera, 2023), além de ter recebido menção honrosa no Prêmio Nacional de Literatura dos Clubes (2019). Atualmente, escreve um romance, ministra oficinas de escrita e mantém a newsletter “Um livro é uma colagem”.
Adquira a obra no site da editora Patuá:
Literatura é Semana Pop
Fonte: com.tato – curadoria de comunicação
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